sexta-feira, 12 de outubro de 2007



Um relacionamento quando acaba seja pelo motivo q for sempre deixa um sabor de derrota a princípio, pensamos pq será q deu errado ou nos perguntamos aonde será q errei. De certa forma esses questionamentos são saudáveis e fáceis de serem aceitos, saudáveis a medida q servem para q nós preparemos para tentar não repetir os mesmos erros e fáceis de se entender pq quem não os faz e não encerra essa etapa de sua vida de forma consciente não tem ainda a paz necessária para ousar um novo amor. É como se estivesse plantando uma linda semente num terreno sem adubo e árido, agora se tomarmos esses questionamentos como preparação antes do plantio com certeza ela terá mais chances de germinar, crescer , florir e dar frutos.
O q não se pode nunca é fazer desses questionamentos uma fonte de lamentação, procurar os erros apenas na outra parte e se fazer de mártir, todo e qquer relacionamento quando acaba tem erros dos dois lados e ficar procurando culpados não é atitude q leve a algum lugar, só vai gerar tristezas e máguas. Deve -se então guardar as boas lembranças e da parte ruim procurar aprender com os erros, só assim poderemos encerrar de verdade essa etapa de nossas vidas e estar com o coração pleno novamente .
É claro q o tempo q cada um leva para se reestruturar é diferente, varia de pessoa para pessoa, mas é um tempo muito necessário, é o tempo em q olhamos para dentro de nós mesmos e nos redescobrimos até as vezes. Lembro q levei um bom tempo cuidando de mim mesma, reaprendendo a me amar e a me perdoar e por isso hj sei q me encontro em paz comigo mesma e pronta para recomeçar.
Sei q isso tb não significa q eu nunca mais vá errar ou me decepcionar, mas estou forte o bastante hj com tudo q aprendi e me sinto novamente inteira. Pronta para dividir com alguém especial minha vida e meus sentimentos mais puros, ser um diferencial na vida de alguém e quem sabe juntos poder até mesmo ser um diferencial na vida de muitos, distribuindo esse conhecimento q ambos tivermos acumulado em prol de nós mesmos e de outros, seja como exemplo de vida, de superação ou de amor.
Não tenho medo de errar, aprendi nesses anos todos q erros são nossa fonte constante de aprendizagem, tenho medo é de não viver, não tentar e não amar , e por isso sou sempre tão verdadeira com meus sentimentos e não deixo de vive -los.
Acho q isso sim é q é importante, sermos fiéis a nós mesmos, ao q queremos, buscamos e aos nossos sonhos, assim teremos condições de sermos fiéis tb com certeza àqueles q nos cercam, sejam amigos, nossa família ou um alguém especial.
Nós somos o próprio amor e nossa maior obrigação com nós mesmos é procurarmos ser felizes seja aonde estiver a nossa felicidade, mesmo q seja a 400 km daqui eu não vou deixar q isso seja um obstáculo pq não é, não quando existe amor.
Nossa felicidade e nossas conquistas dependem unicamente de nós mesmos e do q fizermos para obtê-las, quem espera q tudo seja entregue de bandeja na sua mão com certeza vai passar pela vida apenas como um ator secundário, por isso devemos não temer os tombos e sim alçar voo e lutar pelas nossas conquistas para tb sabermos valorizá-las e sermos valorizados.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007


Sinto saudades de quando era pequena, não que agora eu seja enorme pq não sou, mas de quando tinha ilusões e fantasias e imaginava o mundo como uma grande bola colorida me esperando pra conquistá-lo. Quando sonhava com fadas, duendes, um mundo cor de rosa como a minha imaginação pura e infantil, um mundo sem crueldades, com sorrisos, com gente sempre feliz e pronta pra fazer os outros tb felizes. Quando somos crianças não pensamos em maldades, não temos medo das pessoas, nossos medos são dos dragões imaginários, das bruxas dos contos de fadas e do famoso monstro do armário. Não pensamos q os verdadeiros monstros caminham pelas ruas vestidos como pessoas normais e que escondem atrás de um sorriso a falsidade ou sentimentos mesquinhos como inveja ou soberba, vontade de destruir não por necessidade mas por crueldade pura e simplesmente. Talvez seja por isso q ainda me recuso as vezes a crescer, pra não ter q admitir q o mundo não é cor de rosa e q há pessoas q só sabem sorrir quando pisam em outras ou destroem, tenho medo de com isso passar a vigiar minhas ações e pensamentos me envolvendo num escudo protetor q além de proteger pode me sufocar tb e me fazer parecer indiferente a todas essas coisas, até mesmo conivente por me calar. Prefiro continuar a ser como uma criança credu-la mesmo q isso signifique as vezes quebrar a cara, pelo menos assim me permito viver de verdade, mas q tenho saudades de quando era uma criança tenho...Se bem q hj em dia nem as crianças mais são polpadas de descobrir o quanto o mundo anda caminhando ao inverso, voltando a era das trevas, só nos restando resistir e lutar para q as novas gerações não caiam no mesmo erro q caimos, q entendam q modernidade não significa destruir valores e liberdade não significa ausencia de limites. Se tudo hj está como vemos é pq em algum momento de nossa história conceitos como família e educação foram deturpados , deformados e moldados e não podemos culpar ninguém a não ser nós mesmos por isso e somento nós tb podemos fazer q isso mude.