quinta-feira, 13 de dezembro de 2007


Bem a frase é "quem ficou na alegria e na tristeza no final fomos nós", mas cabe aí a pergunta, mas será q somos nós mulheres pq somos melhor do q a outra parte?
Essa frase foi dita por uma amiga minha quanto ao fato de sermos nós mulheres q acabamos ficando com a guarda dos filhos na alegria, na tristeza ou na doença parodiando o até q a morte nos separe quando nos casamos.
Bem sendo imparcial vou decorrer o pq da minha dúvida ou até mesmo a minha certeza de q o modo em q ela foi usada é erroneo e meu principal argumento é q sem sombra de dúvidas q por mais q façamos, o melhor para nossos filhos seria nem mesmo o até a morte os separe e sim ter pais presentes, unidos, companheiros, q estivessem ao seu lado e não pais separados seja pelo homem ou pela morte. Eles com certeza cresceriam com uma concepção de q família é um laço indissolúvel de amor e segurança e isso ajudaria a formar pessoas melhores, menos egoistas, mais conscientes do q é certo ou errado e teríamos um mundo bem melhor não no futuro mas sim agora.
Bem sei q algumas pessoas ao lerem o q postei vão pensar mas existem casos e casos, melhor a separação do q ver uma criança ser submetida a assistir agressões orais, verbais ou fisicas de seus pais e concordo com esse pensamento, mas pensando de forma utópica talvez se relerem o q expus com mais atenção perceberam q falei pais presentes, unidos e companheiros, um casal q se respeitasse e procura-se viver em harmonia, doando-se um ao outro. Hoje o q vemos são casais q se relacionam e pensam em casamento já pensando em separação e muitos atribuem a isso como uma conquista da era moderna, o direito de desfazer algo q deu errado, mas será q o pensamento correto não deveria ser o q fazer para mudar algo quando começar a dar errado, ao invés de deixar dar errado e descartar o outro de sua vida? A maioria dos casais prefere se separar ao invés de tentar fazer dar certo, poucos são os q se sentam desarmados com o coração aberto logo quando surge o primeiro sinal de discordia ou insatisfação e tentam resolver o problema com diálogo, a maioria vai remoendo suas insatisfações, colocando a culpa de ver suas espectativas frustradas no outro e isso sim aos poucos faz o buraco existente entre os dois se tornar uma cratera intrasponível e quem paga por todo esse nosso egoismo são sem dúvida nossos filhos.
Aliás sobre isso inclusive hj se pudesse montaria uma tese em cima de relacionamentos baseada em quando temos maturidade emocional para nos julgar apto a vida a dois e certamente não seria entre os 20 e 30 anos pois essa é uma fase em nossa vida aonde ainda estamos construindo nossas próprias verdades a partir do conhecimento q adquirimos com nossa relação com a vida , trabalho, carreira e nossas realizações pessoais. Nessa fase o q desejamos mesmo é nos realizarmos e não estamos aptos a abrir mão de nossos sonhos mesmo q seja parcialmente em detrimento de um alguém q não seja nós mesmos.
Mas voltando a frase " quem ficou na alegria e na tristeza fomos nós" ela se refere às mães ficarem com seus filhos depois da separação e serem elas, entre outras coisas, a segurar sua mão quando têm pesadelos e serem elas a estarem sem dormir velando seu sono quando adoecem . Bem mais quem garante q os pais se tivessem ficado com seus filhos não seriam capazes das mesmas coisas? Se baseia em q a dúvida quanto a capacidade do homem em criar tão bem seu filho quanto a mulher se esse tivesse ficado com ele?
Algumas diriam em sensibilidade, em egoismo até, pq a grande maioria dos homens depois q se separa mal tem tempo para visitar seus filhos, alguns se negando até mesmo a dar a pensão deles, mas será q se os filhos tivessem ficado com eles não poderia ter sido diferente?
Conheço pais q criaram e criam seus filhos com toda a dedicação e mães q na verdade nem deveriam receber essa nomenclatura, logo não há uma fórmula pronta q possa equacionar essa questão com um resultado preciso. Alguém já tentou pensar no q um pai deve sentir ao se separar e sair e deixar o convívio diário do seu filho? Eu como mãe não consigo sequer imaginar o quanto isso me doeria e sei q meu ex deve ter chorado muito, ou talvez ainda chore, por todas as noites ao dormir não poder dar sequer um bjo de boa noite em seu filho, de não poder ouvir suas risadas, ve-lo crescendo todos os dias e até mesmo estar ao seu lado e preocupado ao longe quando ele está com febre, gripe ou qquer coisa lhe acontece. Não dá pra medir a medida de amor por um filho, cada um tem o seu jeito todo especial e deferenciado de amar,
sentir amor e de demonstra - lo tb e por isso rotular q mães são capazes de abdicar de si mesmas para criar seu filho não é justificativa para dizer q são mais capacitadas para ficar com a guarda deles em caso de separação, pelo contrário, isso é errado e quem faz isso e se anula pelos filhos está apenas ensinando a eles q não devem lutar pelos seus sonhos. Amar não é isso com certeza, nossos filhos não devem ser criados como se fossem uma extensão de nós mesmos ou despreparados para o mundo lá fora, devem sim saber q podem contar conosco e devemos sim ensinar–lhes a importância do amor , da família e do casamento para q eles possam ter mais condições de quando forem formar sua própria família poderem estar realmente convictos do q querem e mais conscientes do q os espera , temos q ensinar-lhes q tanto pai quanto mãe são fundamentais e em igual importância na estrutura familiar mesmo q desempenhem papéis diferentes .